Desagradando a Deus com os planos que fazemos

Deus nos deu uma capacidade incrível. 

Conseguimos projetar virtualmente o futuro sem estar vivendo fisicamente nele. Essa capacidade nos permite planejar e enxergar as coisas sem que nada ainda exista fisicamente. Por outro lado, essa capacidade [se mal usada] também deixa muitas pessoas ansiosas, pois virtualmente projetam sofrimentos, dificuldades, tribulações; o virtual acaba afetando o real e fazendo aparecer sintomas físicos prejudiciais à saúde e a mente.

Essa capacidade [se mal usada] também forma muitos orgulhosos, soberbos, cheios de si, como o homem na Bíblia que visualizou e planejou a sua fartura sem ao menos se lembrar de Deus. “E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.” (Lc 12. 18-19)

Aparentemente um planejamento que todos gostariam de ter, um bom planejamento. Porém, esse homem planejou errado, escolheu ser autônomo, esqueceu-se das coisas principais, esqueceu-se que há um Deus, por isso foi repreendido: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12. 20). Podemos, dentro de nossas mentes, virtualmente, planejar nossas coisas e excluir Deus de tudo; isso é algo trágico na vida do ser humano.
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O território da mente também é regido por Deus. A nossa mente também é explorada em todos os momentos e sentidos por Deus. Ele sabe de todas as coisas que se passam por lá. “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda.” (Sl 139:4)
Como então planejar um bom futuro de maneira que tanto a minha mente como a minha realidade glorifiquem a Deus? Como usar a capacidade que Deus me deu de ver o futuro para glorificá-lo no virtual e no real?

Primeiro é preciso saber que somos sempre tentados à autonomia total. No entanto, Deus deseja que planejemos a nossa vida levando-O em conta. O ser humano que quer ser autônomo diante de Deus será escravo do diabo. A escravidão a Deus é a mais plena liberdade que podemos desfrutar. Parece um paradoxo, mas é a realidade.

Agora escutem, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade e ali ficaremos um ano fazendo negócios e ganhando muito dinheiro!” (Tg 4:13 – NTLH). Estes somos nós que freqüentemente ignoramos que devemos glorificar a Deus, incluí-Lo; buscamos a autonomia em nossos planos, queremos ser como Deus, independentes.

“Vocês não sabem como será a sua vida amanhã, pois vocês são como uma neblina passageira, que aparece por algum tempo e logo depois desaparece.” (Tg 4:14 – NTLH). Devemos a nossa vida a Deus. Tudo que pudermos fazer ou planejar em nossa mente deve ser em submissão e humildade diante de Deus, pois não somos nada. Somos apenas o que a misericórdia de Deus nos permite ser.

Tiago traz então a chave, a forma como devemos nos portar diante dos nossos planos para o futuro: “O que vocês deveriam dizer é isto: ‘Se Deus quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo.’” (Tg 4:15 – NTLH). Devemos nos submeter cem por cento a Deus. Todo o nosso ser, nossos pensamentos, nossas ações, nossos desejos, nossos planos, tudo. Essa é a chave da liberdade para voarmos nos nossos planos e numa realidade que glorifique a Deus!

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